Matéria para o blog Colmeias Design por Adriana Drapala
A escrita tem aproximadamente 6 mil anos de história, e no final desse período a escrita ainda não era de uso universal, ou seja, metade dos humanos não a utilizavam, na realidade não há nenhum descobrimento arqueológico que nos permita ir mais além do ano 4000 a.C.
A escrita não era importante
Portanto, a fala documentada em uma escrita sistematizada somente foi possível por volta de 3500 a.C, através dos sumérios com a escrita cuneiforme, porém a sua ausência, não impediu que as civilizações se comunicassem.
A escrita surgiu como parte de nosso processo evolutivo, não era considerada importante para várias civilizações que passaram pela linha do tempo sem usá-la, devem ter usado outros métodos práticos, materiais da natureza que não se conservaram, o que é uma pena!
Picto-ideografia, hieroglifos e a escrita fonográfica
Os incas do século XII ao XVI foram um exemplo de civilização de estado organizado administrado sem uma escrita, usavam a picto-ideografia e hieroglifos, sem a necessidade de pronúncia, ou uma língua.
A fase seguinte da escrita foi unir ao picto-ideograma e ao hieroglifo, o som (fonográfica), nessa fase uma língua e a pronúncia foram necessárias, e assim ela nos acompanhou lado a lado, ajustando-se conforme íamos evoluindo na linha do tempo até os dias de hoje.
Viva e em movimento
A escrita participou em vários momentos importantes da nossa história, desde a sua aparição no alfabeto no ano 1500 a. C, na imprensa de Gutenberg na Europa no século XV, e nos dias de hoje é uma das ferramentas essenciais para nos comunicar nos ambientes digitais que a tecnologia nos proporcionou, ou seja, continua viva e em movimento, e com certeza fará parte da rotina de várias outras gerações.
A escrita conecta gerações
Não há dúvidas que a escrita é importante para registrar informações sobre a nossa e outras espécies, de tudo ao nosso entorno, pois só assim, registrando nossa rotina, quem somos, escrevendo nossa história que garantimos a possibilidade aos que virão, conhecer quem éramos, como vivíamos, é uma maneira de garantir que o legado seja passado para frente, sem contar o quanto é bom deixar a mente fluir em um pedaço de papel, não é mesmo?
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