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Foto do escritorAdriana Drapala

História do caderno costurado

Atualizado: 22 de fev. de 2023

Matéria para o blog Colmeias Design por Adriana Drapala


Começamos a nos expressar através da escrita primeiramente com desenhos nas paredes das cavernas, madeira e argila, usando pictograma e escrita cuneiforme, somente milhares de anos depois, aproximadamente 40 séculos antes da era cristã com os egípcios, descobriu-se que ao extrair fibras de uma planta chamada papiro era possível produzir cordas, sandálias, barcos e folhas para escrever.


Mineral, vegetal e animal

O papel passou por vários processos evolutivos, nossa vontade de registrar tudo em nosso entorno era tão significativo que saíamos escrevendo nas pedras, plantas (papiro) e no couro dos animais (pergaminho), até que os chineses, sim não é de hoje que eles são os primeiros a otimizar processos, com uma fina pasta feita à base de extratos de várias plantas e secada ao sol, teríamos o antepassado mais próximo do papel de hoje.


Não era fácil escrever, ler e preservar

Durante essa evolução tínhamos restrições, as folhas de papiro eram coladas uma na outra, mais ou menos de 20 em 20 folhas, formando um rolo, isso dificultava o desenvolvimento da escrita e a leitura, sem contar o transporte, era um material frágil e quando saiam do Egito para lugares mais úmidos como a Grécia, emboloravam.


Toda dificuldade é uma oportunidade para a inovação

A partir dessa dificuldade, podemos dizer que temos registros do primeiro caderno, era chamado de códice, muito mais prático para manusear, as folhas não eram enroladas e sim empilhadas e costuradas uma na outra, como a primeira e a última folha eram as primeiras a estragarem, uma madeira era colocada em cima e embaixo, para proteger a pilha, sobre as costuras uma tira de couro, conhecida hoje como lombada, e a madeira também era revestida com couro, a capa.


O papel é pop

Tínhamos então o primeiro processo de encadernação, mais tarde evoluímos de pilhas de pergaminhos para livros e cadernos, porém sempre feitos artesanalmente, tornando o processo longo, caro e acessível para poucos, até que no século XV, Gutenberg desenvolve a famosa máquina de imprensa, e deixa tudo muito mais simples e rápido, e o que até então era artesanal e representava status, cai na graça do povo.


Referências:


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