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Foto do escritorAdriana Drapala

A diva do design italiano e da elite internacional

Matéria para o blog Colmeias Design


Suas criações de móveis, joias e esculturas somam um portfólio de mais de duas mil peças profundamente pessoais, de edição limitada e as poucas peças originais existentes, são disputadas em leilões.


Com a herança genética de uma designer de joias da alta costura e de um engenheiro mecânico, Gabriella Crespi, designer, arquiteta, artista e criadora herdaria espontaneamente a união do olhar artístico com a precisão técnica, lapidados mais tarde na faculdade de arquitetura de Milão e pelos conceitos de Le Corbusier e Frank Lloyd Wright, essenciais na definição de seu estilo sofisticado e peculiar pelo belo e o funcional.


Uma habilidade extraordinária em confeccionar peças adicionando mudanças em sua função, ultramodernas e multifuncionais com espaço, volume e movimento finamente mecanizados, enlouquecendo apreciadores como a proprietária da Tiffany & Co e Dior por quase vinte anos.


Crespi não demorou muito para conquistar o lugar de elite entre os designers de móveis do século 20, com sua série "Plurimi" (1970-1982), a "Linha Z" (1972-1974) e nos anos consecutivos, como "Obelisco" (1968-1970), "Moons" (1969-1980), "Caleidoscópio" (1970-1976), assim como exposições retrospectivas e com novas edições limitadas "Sinal e o Espírito" (2011), "New Bronze Age" (2015), e o seu último trabalho “Wave Desk” (2017).


Os materiais que definiam o seu estilo eram latão e bronze, vidro e lucite, materiais preciosos, e o combustível que alimentava toda a sua inspiração era a força cósmica da natureza de todo o universo.


Suas criações são atemporais e conquistam gostos luxuosamente modernos da sociedade internacional, a maioria de suas obras são e foram pertencentes de notáveis como Rei Faisal, o Xá Reza Pahlavi, Grace Kelly, Audrey Hepburn, Stella McCartney, e considerada referência do melhor design italiano pelas revistas e entusiastas do design contemporâneo.


Quando a personalidade transcende a marca

E você acha que acaba por aqui, claro que não, uma mulher a frente ao seu tempo, com a máxima de amar e desvendar o cosmo ao aposentar-se em seus plenos 65 anos, faz do Himalaia seu refúgio espiritual por vinte anos resultando em um livro de sua autoria "Quest for Infinito Himalaya", contando toda a sua experiência espiritual.


Plena e atemporal

Crespi viveu plenamente até seus 95 anos, era uma mulher que não podia ser parada, segundo sua filha Elisabetta em entrevista à revista Vogue (2018) com uma presença magnética, grande carisma e abençoada com um corpo forte e bonito; mesmo aos 85, ela estava chamando a atenção na praia!


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