Matéria para o blog Pearson Saúde Animal por Adriana Drapala
Boa parte das doenças que afetam os rebanhos bovinos que impactam na economia pecuária são causadas por vírus e bactérias, controladas com vacinas e estratégias preventivas, porém quando a contaminação é parasitária, se torna um dos problemas sanitários mais difíceis de imunização para a produção de gado de corte no mundo.
Os danos impactam diretamente na redução de peso que chegam a 20%, refletindo em toda a cadeia de derivados, assim como, os gastos com todo o tratamento antiparasitário para o controle estratégico dos mecanismos de contaminação, que hoje já são bem conhecidos, proporcionando através de estudos de caso e tratamentos protocolados, formas eficientes de controle dos ciclos parasitários.
Principais parasitas
Para elaborar estratégias eficientes de controle das infestações é preciso conhecer as características físicas, alimentares e o ciclo de vida do tipo de parasita, assim como os pontos em comum entre as espécies, como por exemplo, que boa parte da vida do parasita depende de um hospedeiro (vida parasitária), e a outra parte de um ambiente (não parasitária), assim é possível direcionar protocolos diferentes de controle para cada uma dessas fases.
Os 2 principais grupos parasitário
Ectoparasitas: durante a fase parasitária vivem na superfície ou na cavidade do animal (hospedeiro): carrapato-do-boi, mosca-dos-estábulos e dos chifres.
Endoparasitas: durante a fase parasitária vivem dentro do hospedeiro: no sangue, tubo digestivo e outros tecidos do corpo: vermes, organismos microscópicos, e protozoários.
Controle estratégico do ciclo parasitário
O controle pode ser feito quebrando o ciclo de vida dos parasitas, que pode ser aplicado associando técnicas de controle aproveitando o benefício do ecossistema através da implantação do sistema ILP e ILPF: intercalando lavoura com a criação de gado, onde os parasitas morrem quando se conduz a lavoura de grãos e assim como nas culturas anuais mantendo áreas com grama, capins ou relvas (gramíneas forrageiras).
Embora a escolha da estratégia adequada seja essencial para o sucesso no controle parasitário, o monitoramento e testes de eficiência devem ser feitos periodicamente, a estratégia equivocada pode levar à resistência dos parasitas, gerando grandes prejuízos para o produtor e toda a região.
Como você percebeu, é essencial conhecer com propriedade todo o histórico do seu rebanho, a região do criadouro, alterações climáticas, calendários sanitários, os protocolos de controle existentes e os produtos mais adequados, como por exemplo, a linha de produtos para animais de grande porte da Pearson Saúde Animal:
Bovecto Pour-on: tratamento tático, é um ectoparasiticida externo indicado para o controle e tratamento de infestações causadas pelos principais ectoparasitas de bovinos, sendo eles: carrapatos (Rhipicephalus boophilus microplus), bernes, moscas (do chifre, doméstica, dos estábulos e mutucas), ácaros e piolhos.
Proatac Pour-on: endectocida Pour on (quando é aplicado no fio do lombo, ou seja, inicia na cernelha ou no cupim e vai até a base da cauda) para bovinos, com ação carrapaticida, mosquicida, bernicida e vermicida; -Indicado para promover o controle estratégico do carrapato bovino.
Genesis Iver Pour-on: tratamento auxiliar e usado no protocolo contra endo e ectoparasiticidas, é um endectocida indicado no controle e tratamento de vermes, bernes, piolho e ácaros e auxilia no controle de carrapatos e moscas, com manejo mais prático, com o dobro do rendimento, liberado o uso na terminação, dispensa agulha e evita contaminação, sem desperdício na dose (retirada do ar na seringa).
Peça ao seu veterinário de confiança para que avalie o seu rebanho de bovinos e apenas utilize o medicamento se esta for a indicação do seu veterinário, afinal, cuidar é da nossa natureza.
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Referências e sugestões de leitura:
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